*Artigo publicado originalmente pela revista Latin Finance. 

O Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (FONPLATA) está conversando com outras instituições de desenvolvimento, como a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sobre contratos de empréstimo de mais de $120 milhões este ano.

""Este ano vamos fechar contratos de mais de $120 milhões"", informou a LatinFinance o presidente de FONPLATA, Juan Notaro.

Este banco de desenvolvimento tem cerca de US$ 400 milhões em projetos para este ano, incluindo iniciativas de infraestrutura de estradas, projetos de saneamento, eletricidade para zonas rurais e pontes, acrescentou Notaro.

Em busca de diversificar, o FONPLATA também destinou recursos para projetos de impacto social, como os de desenvolvimento urbano, geração de empregos e conscientização sobre a mudança climática.

""Como exemplo, financiamos a urbanização de bairros de baixa renda em diversos lugares na Bolívia, enfatizando o uso da mão-de-obra para gerar emprego"", explicou Notaro.

No Brasil, o banco está voltado para sistemas de água e de drenagem, além de ciclovias. Enquanto na Argentina e no Uruguai, o FONPLATA está ajudando a financiar o acesso a portos e a infraestrutura associada. No Paraguai, o foco permanece nas estradas, pontes e no desenvolvimento de iniciativas agrícolas de pequeno e médio portes, entre outros.

Em outubro de 2016 o FONPLATA recebeu pela primeira vez a classificação de crédito da Moody's e da S&P Global Ratings. A primeira agência o classificou como A2, enquanto a S&P avaliou o FONPLATA como A-. Notaro disse que desde então a qualificação do banco foi ratificada duas vezes no ano passado.

""A qualificação foi ratificada, mantendo o rating de crédito do FONPLATA sobre o de todos os nossos países-membros, com todos os benefícios que isso implica"", acrescentou. Os países membros do FONPLATA compreendem atualmente Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Como noticiado anteriormente pela LatinFinance, Notaro disse que o banco está explorando sua primeira emissão de bônus fora da região em 2019.